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Quais as causas de dor na região pélvica?

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A dor na região pélvica é determinada por diferentes etiologias, incluindo causas intestinais, ginecológicas, urinárias, musculares, funcionais e até por stress.

Segundo o especialista em dor pélvica e endometriose Dr. Fernando Guastella, algumas causas de dor pélvica, como a síndrome da bexiga dolorosa e a dor miofacial, podem ser diagnosticadas somente pela história clínica e pelo exame físico, com o encontro dos pontos gatilhos, já que estes diagnósticos não aparecem nos exames de imagem.

Algumas vezes, a dor é decorrente de doenças agudas, como cistos ovarianos, inflamações no útero e trompas ou infecções urinárias e intestinais, outras vezes, são dores crônicas com muitas etiologias diferentes. Neste texto serão explicadas as principais causas de dor pélvica crônica de causa ginecológica.

Dor pélvica crônica é definida quando a duração dos sintomas tem pelo menos 6 meses.

Principais causas de dor pélvica:

As principais causas de dor pélvica crônica de origem ginecológica são:

  • Endometriose;
  • Adenomiose;
  • Mioma;
  • Massas pélvicas;
  • Síndrome da congestão pélvica (varizes pélvicas);
  • Aderências pélvicas.

Endometriose

É uma das causas mais comuns de cólica e dor pélvica crônica nas mulheres, acometendo cerca de 5-15% das mulheres durante o período reprodutivo. Os sintomas da endometriose são frequentemente a cólica menstrual, dor para ter relações sexuais, alterações intestinais ou urinárias durante as menstruações, além da eventual dificuldade para engravidar. Pode ser diagnosticada e estadiada pelo ultrassom transvaginal com preparo intestinal.

Imagem: Endometrioma ovariano

Imagem demonstrando um cisto de conteúdo espesso no ovário esquerdo (cisto de chocolate). Achado compatível com endometrioma ovariano

Adenomiose

É a presença de tecido endometrial dentro do miométrio, camada do útero constituída por músculo.  Possui semelhança com a endometriose que é a presença de tecido endometrial que invade o peritônio, membrana que envolve todos os órgãos do abdome.

A adenomiose é uma doença muito frequente, especialmente após os 30 anos, sendo rara em adolescentes. Apresenta como principais sintomas a dor pélvica, cólica menstrual e o aumento do sangramento. Pode ser diagnosticada com ultrassonografia transvaginal, sem a necessidade do preparo intestinal.

Imagem: Adenomiose

Imagem demonstrando útero de dimensões aumentadas, com assimetrias de paredes uterinas e sombras paralelas. Achados característicos de adenomiose.

Mioma é um tumor benigno do útero, acometendo cerca de 60% das mulheres. Na maior parte das vezes não determina sintoma. Os sintomas são determinados especialmente quando os nódulos encostam ou entram dentro do endométrio ou quando possuem grandes dimensões. Nestas situações podem provocar dor pélvica, aumento do sangramento e sensação de peso.

Imagem: Mioma uterino

Imagem demonstrando um nódulo na parede posterior do útero (seta azul), compatível com mioma do tipo intramural.

Massas pélvicas são tumores que podem ter origem no útero, ovários, tubas e estruturas adjacentes, com o intestino e estruturas retroperitoneais. Podem ser benignos ou malignos e necessitam de investigação inicialmente com ultrassonografia transvaginal e frequentemente complementação com ressonância magnética, para completo entendimento do estadiamento da doença nas situações em que a massa anexial é maligna. Podem determinar dor pélvica, sensação de peso e aumento do volume abdominal.

Imagem de ultrassom transvaginal: Massa anexial correspondente a um tumor benigno de ovário (cistoadenoma mucinoso)

 Síndrome da congestão pélvica é uma causa comum de dor pélvica crônica em mulheres que já tiveram pelo menos um filho. A dor típica acontece durante a menstruação e piora quando a mulher fica em pé ou com esforços. Pode acontecer também dor durante as relações sexuais, mas tipicamente a dor continua por horas após o término da relação, associado a uma sensação de peso. É determinada pelo refluxo do sangue pelas veias gonadais ou pela veia ilíaca interna, determinando varizes no interior da pelve, adjacente ao útero e ovários. Possui também relação com varizes vulvares e de membros inferiores. Pode ser diagnosticada pela ultrassonografia transvaginal com Doppler e o tratamento é realizado com embolização.

Imagem: Varizes pélvicas

Imagem demonstrando fluxo invertido na veia gonadal esquerda durante manobra de esforço, confirmando o diagnóstico de varizes pélvicas.

Aderências pélvicas podem ser causadas por sequelas de infecções no útero e trompas, a chamada doença inflamatória pélvica aguda (DIPA). A DIPA é uma doença sexualmente transmissível, causada principalmente pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. A DIPA grave é caracterizada por abscessos (pus) nos tubas uterinas e na pelve e frequentemente determina após o término do tratamento, sequelas como obstruções tubárias, infertilidade, aderências e dor pélvica. O diagnóstico da doença na fase aguda é clínico, com exame físico e toque vaginal. O exame de imagem é utilizado para avaliar a gravidade da doença, sendo a ultrassonografia transvaginal o exame de escolha.

Outra causa para aderências pélvicas são cirurgias prévias. Cada cirurgia que a mulher realiza, por diferentes motivos, modifica um pouco a anatomia da região e favorece a formação de aderências e dor pélvica crônica.

Imagem: Aderências pélvicas

Múltiplas aderências pélvicas secundárias a sequela de doença inflamatória pélvica aguda (DIPA)

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Fonte: Dr. Fernando Guastella CRM -SP 112.601

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Conheça o Dr. Thiago Nóbrega

Formação

Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB).

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Especialista em Endocrinologia Ginecológica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).

Especialista em Reprodução Humana pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).

Principais áreas de atuação:

– Doenças endócrino-ginecológicas: Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), irregularidade ou ausência da menstruação
– Contracepção (DIUs e Implante)
– Climatério e Menopausa
– Reposição Hormonal
– Reprodução Humana

Propósito

Contribuir para disseminação de informações e soluções para preservação da fertilidade, desmistificando tabus e preconceitos, permitindo melhor programação do futuro reprodutivo.

Ajudar pessoas com dificuldade de engravidar na caminhada desafiadora da infertilidade, de forma humana e empática, baseado nos pilares das melhores evidências científicas atuais.

Viabilizar para diversos grupos e modelos familiares, através da doação de gametas ou cessão uterina, o exercício da parentalidade e do amor genuíno.

Cuidar da saúde da mulher na transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, momento repleto de desafios físicos e emocionais, atento à medicina baseada em evidências, que tem consolidado a Terapia Hormonal como ferramenta importante na manutenção do bem estar e da saúde óssea e cardiovascular da mulher no pós-menopausa.